Sempre li jornais. Aliás, lia de tudo, até os murais da igreja onde frequentava. Lembro de duas irmãs Missionárias, de verdade, foram para o continente Africano e acabaram prisioneiras de guerra. Foi um rebuliço total no ambiente igrejeiro protestante e a televisão, jornais do mundo todo noticiavam o fato. Li e fiquei estarrecido, foram para aquele local divulgar, difundir a boa semente.
Mas na época, com 9 anos de idade, ingenuamente comentei com um "tiozão" e como o ambiente religioso produz muita expectativa na vida das pessoas, eu já a trouxe no pacote. Na minha cabeça, o "senhor" poderia ter um comentário mais sutil mas ele disse: "Tô pouco me lixando, elas tem dinheiro! Nós não temos".
Fiquei indignado, revoltado. Após treze anos eu conheço uma das missionárias e sua familia, mas passou. Só que o "ranço" da ignorância "evangélica" atravessa gerações e os figurões vestem o kit - terno xadrez e biblia grande - e assim a vida mediocre segue.
Choram, reclamam, maldizem. Mas a vida lazarenta segue em frente. Falam, batem o peito e enchem a boca ao falar sobre o evangelho. Ridículos!Tenho nojo desse tipo de gente!
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