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09 junho 2010

Busca, verdade e aprendizado

Quarta-feira, linda, 07h20 da manhã. Neste momento vejo o brilho intenso do sol refletindo na janela. Cada feixe de luz natural representa movimentos, cores, brilho, intensidade e calor. A minha alma parece sossegar, descansada e revigorada após um encontro muito especial ontem a noite.

Há muito tempo busco amor, o verdadeiro. Não aquelas trocas "animais", aquelas coisas do tesão pelo sexo oposto. Mas algo bem mais adiante: olho no olho, palavras profundas, coração, abraço profundo, gente que me traz pra perto.


Faz tempo que não tenho essa experiência. Quando eu busquei, muitas disseram não, contaram tudo para fulano, beltrano, pastor, bispo. Ou seja: detonaram a minha vida em nome de um padrão institucional.


Sinto mais livre, mais firme nos meus propósitos. Não quero fazer coisas para agradar amigos masculinos, aqueles caras que fazem rodinhas para comentar quantas pegaram, como foi, descrever se "chupou" tal moça ou não; muito menos seguir o tal da pureza hipócrita pregada por muitos lideres religiosos, onde a pastora aconselha uma balzaquiana de seus trinta e poucos anos a não fazer mais sexo com o namorado por tais problemas.


Ou coisas piores: se pegar aqui não pode, mão ali: pode. A pureza na visão cristã é outra: Caráter!

Saber o que eu quero, o que é melhor! Isso não é egoismo, mas é pureza de caráter, integridade.


Talvez a igreja, especialmente a visão americana e européia protestante retrocedeu ao controle. É triste ver moças bonitas nas comunidades religiosas que não se permitem a um convite de um ser masculino para sair. Elas já pensam o pior. E aí, liderança mediocre? Cadê o "Quem ama, espera!" a pureza tão defendida nos púlpitos religiosos. Ou é castração?


É deprimente ver moças tão belas com medo de olhar no olho e com tantas dúvidas e incertezas. Há um medo de romper com o "esquema", com o "sistema" podre. Viver na claustrofobia é muito mais confortável do que "abrir-se" para novas oportunidades.


Permitir a abertura é arriscar a atravessar o "túnel", como dizia o Levi Araújo, nas ministrações dos nossos encontros do Eneagrama. Logo, atravesso só e cada dia sou liberto dos meus medos. Ou melhor: medos impostos pelo "sistema". Descubro a minha essência, o meu ser e conquisto pessoas pela minha pureza e sinceridade de coração.

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