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28 setembro 2009

Metrópole bombástica

Garoa, nuvens cinzentas, uma quinta-feira estranha na capital paulista. Nas plataformas da estação Carrão do metrô haviam dois fiscais. Logo, pensei: "tem coisa".


Ao embarcar no trêm, pude observar durante o seu trajeto em direção a Barra Funda que as estações seguintes tinham dois funcionários na plataforma e na Sé tinha um reforço maior por ser entroncamento das linhas vermelha e azul.



Ao sair da estação São Bento, e durante a minha passagem pelas ruas do centro velho paulistano, percebi uma "coisa estranha" no ar. Pessoas aflitas, preocupadas, policiais bastante atentos, muitos guardas. Tensão total no centro.


Na volta, a estação Sé relativamente vazia no horário das 17h00. Muito esquisito, estranho! Enfim, saí ileso e voltei tranquilo para casa.


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Sexta-feira, 11h30 da manhã, na frente da minha casa uma feira-livre bastante barulhenta. E aqui, estava ouvindo o rádio na Central Brasileira de Notícias (CBN), quando derepente a repórter Joyce Ribeiro estava bastante apavorada e narrava com uma voz trêmula sobre o lançamento de uma bomba na Rua Boa Vista, no centro velho de São Paulo .


Milton Jung, âncora do CBN São Paulo estava muito preocupado com a situação. Realmente a coisa estava feia na Boa Vista! Enfim era uma dia de muitas manifestações: Greve dos bancários e protestos de comerciantes que trabalhavam no metrô.


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Perdoem a falta de ordem cronológica, mas lembrei do episódio da quinta, em pleno torrão andreense, onde uma loja de fogos de artifício explodiu e destruiu um quarteirão do Bairro Silveiras.

O cenário em Santo André era igual de alguns países do oriente médio após explosões dos tais "homens-bomba", aqueles enviados de Maomé que destroem os inimigos em nome do tal "deus". Querem saber mais, leiam "Sobre o Islã", de Ali Kamel. Recomendo que não leiam na frente de um libanês ou um saudita.

Ainda não passei em Santo André, mas acredito no pavor dos habitantes dessa cidade. Se você é cidadão andreense e morador das próximidades do Silveiras, escreva aí a sua indignação com a cidade mal cuidada por um médico e eleito por alguns eleitores insatisfeitos com o "reinado petista".


Parece o problema não é a sigla do partido, mas é a incompetência e a inércia dos governantes brasileiros.

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