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01 março 2010

Repúdio aos velhos modelos: obssessão

Obssessão, oração e dobrar os joelhos foram os assuntos abordados ontem durante uma mensagem em uma comunidade religiosa em São Paulo. Logo, me chama a atenção como as pessoas não entendem nada e uma simples conversa ou um gesto é tão revelador na forma de descrever o pecado da "obssessão".

Há um certo "desepero" em algumas pessoas. Faz muito tempo tenho percebido algumas situações chatas no universo religioso.Infelizmente,boa parte das pessoas não sabem dialogar olhando nos olhos.


Tenho impressão que alguns caras estão numa busca desesperadora pelo pedaço de "carne" feminino que transita nos templos. Uma mistura de desejos, viagens emocionais, uma luta contra a repressão moral existente no protestantismo e no catolicismo com as vontades humanas. Parece que a pressa, a ganância e a glutonaria tomaram conta dos olhares de alguns marmanjos nas paróquias religiosas.


Não sou viado, mas tenho experimentado um outro olhar, uma nova perspectiva sobre as minhas vontades e desejos. Dou importância a atenção, uma boa conversa e conquistado de uma outra forma. Talvez os cidadãos igrejeiros perderam a força do olhar e a atenção.


Neste momento, estou numa luta enorme, para sobreviver, vencer os meus "fantasmas" e as coisas que me matam. Mas a cada dia que vou no ambiente religioso, mais só tenho vontade de estar em silêncio e sair calado.


Desejo não ser um "velho ranzinza", mas gostaria de ser feliz, ter histórias. Quero curtir essa energia acumulada em meu corpo, as vontades ocultas em meu ser, gastar a adrenalina com boas coisas e úteis. Logo, sei que não vou encontrar meus amigos nesse ambiente religioso obssessivo e não encontrarei pessoas onde posso ter afinidades nesse lugar.


Agora é dar passos de maturidade, força para enfrentar algumas coisas. Já saí do sábado faz muito tempo, mas vejo que a minha caminhada no ambiente crentolândiano só me faz permanecer no sábado.

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