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20 maio 2009

Valores

Segunda foi um dia decisivo. Acordei para a vida, cheguei a conclusão que as coisas não eram tão bonitas como pensava.

Entendi que a pessoa que se dizia tanto minha amiga era apenas uma "amiga". Essa palavra maravilhosa que fiz questão de destacá-la em aspas, apenas fui fiel a forma como ela se referiu a nossa relação.

Eu amadureci, aprendi e percebi que era usado por ela.Quando ela estava na minha comunidade virtual descobri que ao mesmo tempo que ela me amava, ela estava atrás de outro. Comecei a recuar, mas ela insisitia e insistia em ligar e me chamar no msn.


Foi dificil tomar essa decisão. Mas eu tenho um valor e não posso ser bonzinho a vida inteira. As vezes tenho impressão que a "religião" tentou me travestir de uma santidade idiota e me mascarei durante muito tempo com ela e reprimi desejos, coisas, vontades em nome de uma santidade tosca.


Só que a minha caminhada e o próprio Deus, através de uma releitura das sagradas escrituras, me fez entender que nunca vou chegar a perfeição e não sou tão bom. Afinal ,sou a herança de Adão, a extensão do cara que não aguentou ver aquele mulherão e não teve como fugir, fez.

O próprio clemente e misericordioso, como diz os islâmicos e acho bonito quando eles referem assim a Deus, tem cuidado de mim e permitiu que na minha caminhada acontecesse essas coisas para um aprendizado melhor do que é a vida.

Só me decepcionei com as moçoilas da crentolândia. Elas só me decepicionam, mas também fui decepcionado pela "diaba", e prefiro estar longe, a milhas e milhas de distância e não quero vê-la nunca mais.

Ela foi como um assaltante, que se diz amiga. A figura roubou a minha bondade, a graça, a cordialidade. Logo,aprendi, sim, aprendi. Não sou mais bonzinho e não sou santinho. Ainda sou Cristão, tento frequentar uma igreja, disse: tento, pois tá dificil, estou cheio de atividades, trabalhos da faculdade, empresa, projetos pessoais importantissimos. Mas tenho um valor.

O tempo disse que não houve amizade. Foi algo estranho, um "namoro", tinhamos contato de mais.Algo oculto, que não poderia ser revelado.

Agora quero o silêncio. Procuro sociabilizar, mas a solidão as vezes me visita.

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