Hoje, após a catástrofe de ontem e conversar com algumas pessoas que evitaram sair de casa ou enfrentaram o caos paulistano, quero transcrever duas frases legais de um análise feita por Hélio Schwartsman, na Folha de São Paulo, de 09/12:
" De quem é a culpa pelas enchentes? Suspeitos é o que não falta. Eles vão desde o prefeito Gilberto Kassab até a temível zona de convergência intertropical, passando por Deus, pelos municípes que atiram lixo na rua e pelo contigenciamento das verbas da limpeza pública.
....O mal existe ou é mera aparência? Se existe é um conceito que se aplica a morte de crianças em "desastres naturais"? Se não se aplica a uma situação dessas, para que serve?"
Lembrei de ontem do Sr. Paulo, o pedreiro que trabalha aqui em casa: " Rapaz, você está orando pouco para essa chuva cessar!?"
Pois é, os meus pedidos para o pai devem ser macros, além dos limites do meu teto. É preciso pedir ao pai eterno que ilumine a cabeça dos representantes em Copenhagen e os países desenvolvidos aceitem reduzir o número de emissões de CO2, rogar ao todo poderoso para que pessoas tenham discernimento e plantem mais árvores e reservem um trecho de terra no quintal para plantar e cultivar boas sementes.
É desse jeito: somando, ajuntamento! Chega de orações egoístas e umbigólatras.Vamos utilizar mais a bicicleta e o transporte público e deixar mais o carro em casa. Ande mais a pé, faz muito bem! Esta é a minha oração: atitude e sem línguas estranhas, apenas ações pontuais e verdadeiras.
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