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24 novembro 2009

Mundo Estranho

Um smartphone, idéias, olhares e a ansiedade e a nossa vontade de buscar novos caminhos . É assim é a vida, as amizades e os relacionamentos.

"Agora é o encontro e também despedida, a plataforma dessa estação é a vida". Assim, já escrevia Fernando Brant e Milton Nascimento. Todos os nossos encontros devemos tratá-los como despedida? É isso que esta última frase da belissima canção do Milton nos faz entender?

Namorar é bom, ótimo, uma relação gostosa, a dois; uma relação de cumplicidade, troca, onde é permitido se conhecer e amar de verdade. Mas é passageiro, tem prazo de validade, muito curto.

O abraço, colo, um toque mais intímo e agora, o casamento tem prazo de validade. As vezes não temos vontade de celebrar um matrimônio, dá desgosto e parece tudo tão liquído, tão "pegante", uma ficada e nada mais.

No lugar da conquista e do sentimento está a necessidade de toque, contato, satisfação. Parece que o compromisso deu lugar ao momentâneo e a compra de acessórios e "test bed's", um vibrador, chicotinhos e outras coisitas a mais para apimentar o "cruzamento", digamos assim.

Não podemos generalizar, há pessoas boas neste mundo, exemplos lindos, garotas formosas com desejo de casamento, noivar-se, mulheres onde não deixaram morrer o "sexo frágil". A independência ela é bonita, maravilhosa, mas não pode matar o lado feminino e o lado da permissão.

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