São Paulo da agitação,do trânsito e das pesssoas desesperadas. Uma sexta-feira onde o ônibus andou mais rápido do que o metrô. Moro em São Mateus - Zona Leste, a 12 km das estações de metrô mais próximas - Penha ou Carrão.
Saí de casa às 06h50 e entrei no ônibus às 07h05 da manhã. Às 07h40 estava no penúltimo ponto da Avenida Aricanduva e subi a pé até o metrô penha. Tentei entrar no segundo vagão, mas não consegui, depois que uma linda jovem, de olhos claros, onde quase me empurrou para o segundo, eu disse assim para ela: "Moça, você quer tentar este? Sugiro a espera do próximo trem?". Ela disse: "tudo bem".
Enfim, esperamos o próximo trem. A garota ficou a minha frente e na chegada da composição, entramos e a viagem seguiu num para e anda da estação Penha até o Anhangabaú, onde eu iria desembarcar.
Observei e reparei cada movimento , bem no jeito jornalístico, nos modelos de conselhos de Anton Theckov em seu livro "Um bom par de sapatos e um caderno de anotações".
Movimento, aperto, gente se espremendo, baixinhos socados em meio aos altinhos e essa era a situação do trem do metrô às 08h20. Ao chegar na estação Sé, a multidão aos empurrões e quase fui levado. Enfim, permaneci e pude puxar um papo rápido com a bonitona que quase me atropelou na Penha.
Conversa do cotidiano, pressa, horário, um pouco atrasado, e a conversa fluiu um pouquinho, só não estendeu mais pois tinha que descer na próxima estação. Me despedi com um tchau e continuei a caminhar em direção ao Centro Empresarial de São Paulo.
Ao chegar na praça da Bandeira, peguei o ônibus em direção ao terminal João Dias e enfim cheguei ao meu destino final, às 09h30 da manhã. Depois de subir vários lances de escadas, perguntar e pedir informações, cheguei ao restaurante para cobrir o workshop da Mestre e Doutoranda Martha Gabriel.
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