Uma cidade sem carros? Esse é o tema da grande reportagem feita por Camila Hessel e Ricardo Corrêa na Revista Época São Paulo deste mês de setembro. Ótimo texto, vale a pena ler alguns exemplos de cidades do mundo que incentivaram o transporte a pé e de bicicleta. Mas como é fazer isso aqui no Brasil?
Posso dizer que conheço algumas figuras que andam a pé, bicicleta e metrô. Muitos jovens, de 25 à 35 anos priorizam a moradia próxima as estações de trêm e metrô. Alguns venderam seus carros e priorizaram as viagens de transporte coletivo e a pé. A dúvida é: como convencer um jovem da periferia que ele deve deixar o carro em casa?
Aqui na Cidade Satélite Santa Bárbara, ou seja: São Mateus, pior: Zona Leste, ou "Zona Lost" para os engraçadinhos das Perdizes que gostam de cheirar monóxido de carbono na Avenida Sumaré, meninos pequenos saem dirigindo carros que nem malucos, jovens com 18 anos gastam todo o seu ordenado no auto-elétrico para a instalação de som e rodas no veículo.
Os finais de semana na Satélite é um verdadeiro inferno! Nas ruas largas, carros, carros e pouca prioridade ao transporte por bicicleta. Transporte público de baixissima qualidade, ônibus sujos, arrebentados, bancos rasgados. Como é incentivar o uso do ônibus e bicicleta se faltam vias segregadas para esses veículos?
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