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09 fevereiro 2009

Sem respostas

O Silêncio as vezes me irrita.Especialmente quando procura-se alguém que não retorna.
Resolvi deixar de lado a insistente procura e as ligações no celular da tal pessoa. Mas é algo tão bom, que não gostaria que ficasse de lado e que vale a pena continuar a busca.
Logo, prefiro não esquentar, não ficar ansioso. Melhor, a minha saúde agradece.
Só que há algo estranho, ou as pessoas não me entendem ou não entendo as pessoas. Ou insisto em ir a um lugar onde não estou em sintonia, queimo gasolina em um lugar onde não sou bem recebido.
Parece que as respostas que tenho é um não para esse lugar tão longe e onde me sinto tão distante.
Amo as mensagens, o que é ensinado, os guias que sempre estão dispostos a esclarecer coisas que alguns caras abriram a cartilha durante a minha infância e fizeram decorar e aceitar sem questionar. Hoje eu tenho liberdade de questionar, de ser quem eu sou, de ir e vir. Mas parece que as pessoas que encontro naquele local, não curtem as mesmas liberdades que eu, não me recebem como sou. Confesso, estou perdido e cada dia mais indeciso em me oficializar naquele lugar tão longe.
Sei que ali adotei como minha comunidade, mas sinto-me distante. Parece que estou me cobrando diante de muitas situações, mas o que me incomoda é essa situação.
Neste final de semana desejei muito ter um ombro amigo. Procurei, liguei, mas não houve retorno. Tentei ir para esse lugar tão longinquo, a oeste da cidade. Senti perdido, deslocado, sozinho. Pedi a Deus que me dessem companheiros e mostrasse alguém interessante para conversar, mas senti só.
O meu consolo neste final de semana foi arrumar o meu quarto e fazer alguns afazeres domésticos. Deu um alívio enorme ao meu coração. Parece que olhar para as pessoas foi pior. Quando eu iniciava uma conversa, me senti excluído ao máximo.

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